resumo do texto Identidade, individualidade e sociabilidade na modernidade.
Identidade, individualidade e sociabilidade na modernidade.
A construção do indivíduo moderno e as transformações da sociabilidade
Introdução
A noção de indivíduo varia de acordo com a época, sociedade e classe social. Diferenciando o indivíduo biológico do indivíduo social, a noção ocidental de indivíduo acaba por se relacionar com o conceito de hierarquia social universal (menos na modernidade). Na era moderna, tal conceito se modifica, pois agora existem novos fatores influenciadores na “individualidade de um indivíduo”.
Modernidade e individualidade
A modernidade possui dois aspectos que a caracterizam: O dinheiro e a metrópole. Tais fatores, frutos de um desenvolvimento histórico singular, acentuam o fenômeno da individualização junto com o aumento da impessoalidade. As instituições modernas lutariam contra a individualidade dos indivíduos, uma vez que a modernidade prega o coletivo, a “massificação” das pessoas ou grupos de pessoas. O estado passa, na era moderna, a reger o modo de vida da população de acordo com seus interesses.
O dinheiro, a ficha simbólica mais emblemática dessa modernidade capitalista, passa a ser o provedor das relações sociais, o combustível que move a sociedade e o motivo desta existir. Este, por um lado é bom, pois, por ser um meio de troca universal, permite que as relações sociais não dependam mais de pessoas específicas, porém, sendo assim, torna comercial o contato humano. Resumindo: A impessoalidade do dinheiro causa a impessoalidade nas relações humanas.
Já a metrópole, sendo a sede da economia monetária, dá uma importância aos meios e sistemas de troca que o comércio rural nunca sustentaria. Além disso, a metrópole, por ser muito maior e bem mais “apressada” que a sociedade rural, impossibilita um aprofundamento nas relações sociais, pois não importa mais quem venda o produto ou serviço, mas o produto/serviço em si. Porém, apesar do pensamento coletivo pregado pelo