Resumo do poder dos juízes
De Fato, os três Poderes que compõem o aparato governamental do Estado brasileiro estão muito necessitados de reformas, para que se democratizem, ganhem eficiência e atuem com dinamismo exigido pelas condições da vida social contemporânea. A história da magistratura, mesmo vista em largos traços, revela diferentes concepções de seu papel social e político. A evolução das sociedades humanas, a complexidade crescente da organizações sociais, a experiência com diversas formas de governo, tudo isso influiu sobre o papel atribuído à magistratura, que variou muito.
No Caso do Judiciário existem enormes inadequação, muitas das quais incorporadas como tradições intocáveis. Os problemas vão desde as insuficiências na formação dos juízes até os vícios institucionais que lhe dão a imagem de lento, formalista, elitista e distante da realidade social. A reação a essa situação esta partindo de alguns setores da própria magistratura, na busca de reformas, tendo por objetivo dar ao Judiciário a organização e a postura necessária para que ele cumpra a sua função de garantidor de direitos e distribuidor de justiça. Temos a primeira grande reforma que se faz necessária, pois de fato, a adesão ao positivismo jurídico significa a eliminação da ética, como pressuposto do direito ou integrante dele. E a partir dai a assunção da condição de juiz, a ascensão na carreia judiciária, a indiferença perante as injustiças sociais, a acomodação no relacionamento com os poderosos de qualquer espécie, o gozo de privilégios e outras razões, fazem com que os mesmos fiquem livres das barreiras éticas e de responsabilidade social, perdendo a magistratura a grandeza que lhe seria inerente se os juízes realmente dedicassem sua vida a promover justiça.Quando falamos em Juízes, antes de tudo devemos lembrar que o juiz é um cidadão e nessa condição exerce o direito de votar, o que não é desprezível quando se analisa o problema da politicidade de