RESUMO DO LIVRO GESTALT TERAPIA

Resenha sobre o livro “Gestalt-terapia”

O livro Gestalt-terapia, escrito por Perls, Hefferlin e Goodman, lançado em 1997, tem como finalidade mostrar uma nova teoria, diferente da psicanálise, que dominava a mente dos terapeutas da época. Perls apesar de ter sido um psicanalista e ter uma vasta experiência como tal, abandonou esta abordagem depois de algum tempo e criou a gestalt-terapia, com o intuito de abrir novos caminhos para a psicoterapia. Há controvérsias de que a criação da gestalt-terapia não foi somente de Perls e, sim, do “grupo dos sete”, constituído de psicanalistas, médico, filósofo, entre outros.
A Gestalt-terapia chegou ao Brasil no início da década de 70, através de uma palestra de Therése Tellegen e, posteriormente, de estrangeiros que foram chamados para formar o primeiro grupo de terapeutas nesta abordagem.
A obra é difícil de entender por ter uma linguagem complexa e pela não linearidade do texto, isso dificulta muito o prazer da leitura, como também a fluidez desta, demorando a se chegar ao final do livro, visto que foi preciso voltar algumas vezes às páginas para se entender o que os autores estavam querendo explicar. Talvez isto se deva pela obra ser totalmente conceitual, pois nela é dito exatamente como o autor pensa a clínica.
A partir da leitura e do aprendizado em sala de aula, é possível uma revisão e reflexão sobre tal tema, no qual serão discutidas aqui as principais idéias que Perls coloca sobre a psicologia da gestalt.
Como já foi citado anteriormente, a teoria de Perls vem contrapor os ideais psicanalíticos, possuindo uma visão holística de homem, no qual este está sempre em interação com seu ambiente. Além disso, o cliente não é visto como o centro na terapia, como acontece na análise, importante é a relação do terapeuta/cliente. Por fim, a ênfase se dá no presente e, não, no passado. O foco está no “que” e no “como” acontece a relação, isto é, descobrir como a experiência de seu e, não, o que foi