resumo do livro comunicação e identidade
Jéssica Silva Cardoso1
A identidade é um discurso ou narrativa sobre nós mesmos, e comunica o que de fato somos. Entretanto, para comunicar algo é necessário que se tenha histórias, tramas, sendo assim só é possível criar este discurso, dentre muitos outros fatores, por causa da memória. O livro trata da identidade a partir da comunicação, que também é criada a partir da cultura de cada indivíduo, além de sofrer influência da mídia, até chegar à relação entre pessoas. Para entender ou definir a identidade não se deve pensar somente no “eu”, mas também no “outro”. Isto é, a identidade não este relacionada só com o que penso que sou, e sim com o ambiente e pessoas que me relaciono grupos sociais, políticos e econômicos, entre outros fatores. Nessa perspectiva cria-se a ideia de centro e margem, afinal quando incluímos o outro, naturalmente há diferença. A identidade proporciona a criação de laços, como também de muros.
Um dos responsáveis pela relação identidade/mundo exterior é a globalização. Trata-se de uma realidade onde culturas de diversos países se influenciam. Podemos então concluir que a identidade é democrática, já que a mesma é um agrupamento de ideias e culturas diversas. Se há democracia, há diferenças, surgindo os deslocados. A desigualdade entre os povos se exemplifica a partir da fala que é uma troca simbólica que estabelece diferenças, fronteiras e limites de poder. Identidade baseia-se em discursos relativos ao passado ou presente. Os que se referem ao passado são resultados de evidências e formam narrativas. Elas são produzidas pelas mídias, televisão e cinema. As narrativas construídas dizem mais sobre a visão que a sociedade tem de determinado período, do que como foi realmente. A identidade também é formada por objetos de memória, atitudes do dia-a-dia. São textos culturais e dão