IMPERIALISMO, GRANDES POTÊNCIAS E AS ESTRATÉGIAS GLOBAIS COMO CONTEXTOS DA GEOPOLÍTICA
A geopolítica é um subproduto e um reducionismo da geografia política, onde é usada na análise de situações concretas por força e estatais projetadas no espaço.
IMPERIALISMO, GRANDES POTÊNCIAS E AS ESTRATÉGIAS GLOBAIS COMO CONTEXTOS DA GEOPOLÍTICA
O surgimento da geografia política e da geopolítica deve-se, principalmente, à relação entre espaço e poder, sem esquecer de que alguns países estavam na emergência. As estratégias dessas potências tornam-se “projetos nacionais”. Potência mundial e imperialismo, em meados do século XIX, expressam:
A expansão do capitalismo baseado na industrialização crescente (Revolução Industrial) e a forma monopolista,
Manifestam o caráter dessa expansão, onde havia o crescimento de capitais industriais e banqueiros em poucos países,
Lênin, em “O Imperialismo, fase superior do Capitalismo” (1976), mostra uma nova etapa imperialista, onde grandes potências não usavam simplesmente uma conquista territorial, mas uma conquista que favorecesse o capital financeiro. O objetivo é o controle do mercado em escala mundial.
O caráter imperialista e das políticas territoriais se dividiam em dois movimentos principais, envolvendo estratégias de dominação:
Disputas hegemônicas de países vizinhos,
Competição pelo domínio dos territórios de expansão colonial,
Ambos evoluíam lutas de poder nos Estados e concorrência internacional entre capitais monopolistas de cada grande potência. O fenômeno do imperialismo, na última década do século XIX até a primeira guerra mundial, também refere-se aos processos de constituição e consolidação de “Impérios”, em diferentes escalas, formas de organização e domínio. Podemos citar como exemplo o Império colonial Britânico de além-mar, estruturado sob a forma de colônias, protetorados e domínios, tendo a supremacia nos mares, nas explorações e no comércio internacional. E o Império Francês, cujas disputas territoriais envolvem os espaços de expansão colonial extra europeus.