resumo do capitulo 3 do livro preconceito linguistico
Capitulo III
BAGNO Marcos, Preconceito Linguistico – o que é, como se faz, 38ª Ed. São Paulo: Loyola, 2005, cp3.
Marcos Bagno Bacharel em língua portuguesa pela Universidade Federal de Pernambuco (1991); Mestre em Linguistica pela Universidade Federal de Pernambuco (1995); Doutor em Filosofia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (2000). É professor adjunto do departamento de línguas estrangeiras e tradução da Universidade de Brasília (UNB), atuando na área de tradução Frances/Português.
Autor das obras:
A invenção das horas (contos) 1988,
Português ou Brasileiro? 2000,
Língua Materna: letramento, variação e ensino, entre outros.
O autor fala sobre a existente crise no ensino da língua português e que a norma culta existe realmente, mas que é difícil percebê-la, pois esta reservada a poucas pessoas no Brasil. Nos mostra também os índices e tipos de analfabetismo, como o analfabetismo funcional que o individuo sabe ler e escrever, mas não desenvolveu habilidades para os mesmos, ate porque em nosso país não faz parte da nossa cultura o hábito de ler e escrever.
Bagno levanta alguns pontos em que para acabar com esse preconceito é preciso rever essa prática de ensino, que tenha o objetivo de fazer com que os estudantes se tornem bons usuários de sua própria língua e não fazê-los decorar toda a gramática normativa existente.
Segundo o autor ha uma diferença entre ortografia e português, pois todo nativo de uma língua é um falante competente dessa língua;
“Ninguém comente erros ao falar sua própria língua materna assim como ninguém comete erros ao andar ou ao respirar”.
Continua dizendo que é preciso saber usar a língua na modalidade oral e escrita, o ponto de equilíbrio entre dois eixos: adequabilidade e aceitabilidade; o professor exerce o papel de conscientizar o aluno de que a língua é um grande guarda roupas e que é preciso saber qual a melhor roupa a ser usada em determinada situação.
Para Bagno a escola