Kiel: os direitos humanos não são efetivados devido ao contexto da sociedade capitalista e individualista. Embora depois da segunda guerra mundial com o genocídio na Alemanha os direitos humanos terem começado a fazer parte de discursos políticos e sociais, ele não é efetivado. A economia toma lugar do estado nas leis, fazendo com que as leis protejam não as pessoas, mas as empresas e o consumismo, e isso é fruto do capitalismo. Crimes de lesa-humanidade são aqueles que ferem a dignidade humana, ex: racismo, xenofobia, pobreza, fome. É extremamente contraditório mas os direitos humanos são usados como justificativa para guerras e conflitos armados, ex: entrada dos EUA nos países da primavera árabe. O mercado seria responsável por criar a ilusão, utopia de conseguir a efetivação dos direitos humanos e deturpá-los ao mesmo tempo, pois nem todas as pessoas conseguem ter acesso a tudo que é comercializado. O homem médio não se preocupa com a política efetivamente, pois está preocupado em produzir e consumir, e isso é fruto da alienação gerada pelas empresas para as pessoas consumirem cada vez mais e aumentarem o lucro. A nova ordem mundial seria político-econômica sustentada por ideais humanitários, já que esses ideais não são suficientes para promover emancipações universais – as pessoas (maior parte da população) não concordam com isso, mas estão sujeitas a isso, já que os poderes econômicos e políticos são os determinantes na situação. O capitalismo pós-industrial gerou mais desigualdade, com acentuação da diferenciação de salário, e tira do estado a obrigação de bem-estar social. O capital transnacional é característica desse novo modo de organização da sociedade. O processo de exclusão social é cada vez mais frequente e interiorizado pelas pessoas que passa despercebido. A democracia atual não é compatível com a organização econômica e isso gera um impasse na sociedade. A desigualdade é a verdadeira essência do capitalismo.
Visto que a economia influencia a