Resumo : dilemas da moral iluminista
Alunos: Fabiana Soares, Ludmille Amorim, Ubiraci Santos
Disciplina: Filosofia do Direito Profª: Ana Paula Lima
Curso: Direito 3º semestre noturno
Resumo crítico: DILEMAS DA MORAL ILUMINISTA – Sergio Paulo Rouanet Nesta Palestra Rouanet, apresenta uma reflexão a cerca do iluminismo, considerando-o transepocal, - algo similar a uma destilação da Ilustração. Ele começa sua explanação com uma análise rápida da filosofia da moral da Ilustração, partindo de três características principais:
- O Cognitivismo: que via a razão como base para a moral, desmistificando a ideia da religião como fomentadora de tudo. A difusão dos ideais cognitivistas pela Europa, fez os filósofos da época desenvolverem a hipótese de que ao se afastarem dos fundamentos religiosos, seria mais fácil basear a moral em princípios leigos e seculares. Quanto à natureza desse fundamento, a Ilustração propôs basicamente três respostas: * a Jusnaturalista: as leis da natureza são fatores determinantes para a moral, critérios que nos fazem julgar a bem e o mal. * a Emperista: é movido por paixões, por sensações que lhe agradam ou lhe desagradam, lhe dão prazer ou desprazer, são elas que vão servir de base para a moral * a conformidade com a própria razão: segundo Kant a razão era o alicerce da moral.
- O Individualismo: o homem passou a ser visto como um átomo, que para constituir a vida social se une aos outros. Uma conseqüência disto, foi a relegação da ética comunitária a segundo plano e a ideia do descentramento do indivíduo com relação às normas incorporadas em sua sociedade.
- O Universalismo: ideia de que o homem tem uma natureza universal, segundo a qual ele é igual em quaquer lugar do mundo. Os próprios princípios basilares da moral - o direito natural, o empirismo e a conformidade com a própria razão – eram considerados universais. No séc. XX, evidencia-se uma crise da moral iluminista, vive-se em