Resumo design
Resumo Cap 02
A Revolução industrial foi a criação de um sistema de fabricação que produziria grandes quantidades com preços reduzidos pelo fato da mudança do processo fabril: o artesão que era responsável por tudo, desde a coleta a manufatura, por um processo dividido de tarefas.
Iniciou-se na Europa, mais precisamente na Grã-Bretanha entre os séculos 18 e 19 em um quase monopólio do comércio da fabricação de tecidos de algodão, essa explosão industrial que teve como fato um surpreendente aumento de 5.000 % na produção. Já no final do século 18 e início do século19 houve aumento constante de produção com a mecanização e outras inovações tecnológicas.
Afirmava-se que o processo fabril não era função do estado, porém, desde o início da industrialização isso já vinha ocorrendo. O sistema mercantilista levou os estados a investirem na produção de bens de consumo por uma disputa mercantilista entre nações, começou então a fabricação de produtos de luxo, porém a fabricação de armas e construção naval foram as primeiras a se monopolizarem por uma questão de sobrevivência local.
A fábrica de Gobelins fundada em 1667 se mostrou um sistema completo de manufaturas real no reinado de Luiz XIV na França. Sob o comando de Jean Baptist Colbert que idealizou um polo que pudesse fabricar móveis para a realeza com intuito de racionalizar a produção e fortalezar a hegemonia francesa. A fábrica foi um sucesso pois teve um numeroso volume de produção chegando a empregar centenas de artesãos e já contava com a separação entre projeto e execução. A ideia se espalhou por outros lugares chegando a Alemanha que, produzira peças de porcelana levando a França a fundar sua própria manufatura de louças reais.
Foi a partir da década de 1760 que o inglês Josiah Wedgwood aperfeiçoou um tipo de cerâmica esmaltada – a creamware, possibilitando a produção de louça de baixo custo atingindo o público da classe média e que trazia