Resumo de o roteiro para construir no nordeste
1- INTRODUÇÃO
O livro se trata de um conjunto de técnicas construtivas que quebram com a tradição luso-brasileira de projetar (algo que trouxe sérios prejuízos aos edifícios, climaticamente falando), visando melhor desempenho da edificação na região.
2- CRIAR UMA SOMBRA
As cobertas podem ser ventiladas pela disposição de seus elementos, criando-se colchões de ar renovado, ou por aberturas protegidas como lanternins, claraboias ou chaminés, o que diminui o calor e a umidade, além de permitir circulação de ar para respirar.
O telhado recebe 3x mais calor que os elementos verticais (como paredes), logo ao invés de utilizar cimento-amianto e alumínio (desenvolvidos para outros climas, porém muito utilizados no NE), deve-se dar preferência às telhas de cerâmica.
Pés direitos baixos, ao reduzir o volume de ar dos ambientes, prejudicam sua eficiência como isolante térmico.
3- RECUAR AS PAREDES
Isso irá protegê-las do sol, da chuva, do calor e da umidade. As paredes recuadas geram agradáveis áreas externas de convivência: terraços, varandas, pérgolas e jardins sombreados; locais onde se possa estar em contato com a natureza.
Áreas sombreadas e abertas desempenham a função de filtros, de coadores de luz.
Explorar a fachada sombreada e aberta
4- VAZAR OS MUROS
Evitar paredes compactas e utilizar panos vazados (cobogó), que se dispostos corretamente em função da orientação do sol e dos ventos, eles deixam a brisa entrar e filtram a luz.
5- PROTEGER AS JANELAS
Aberturas devem ser projetadas para permanecerem abertas. Para isso, deve-se estudar a insolação das fachadas durante o ano para projetar quebra-sóis eficientes.
Proteções que além de proteger a edificação da luz excessiva do sol, permitam a renovação do ar e evitam que a chuva pentre.
Evitar fachadas envidraçadas, pois a luz forte do sol no NE desbota os objetos no interior da edificação e obrigam as cortinas a