Resumo de "o que é esclarecimento?" (immanuel kant)
CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SOCIOECONÔMICAS (ESAG)
CURSO: Administração Empresarial PERÍODO: Vespertino
DISCIPLINA: Filosofia e Ética
PROFESSORA: Samantha
DATA: 14/08/2012
ALUNA: Annelise de Oliveira Renzetti
O Amor
(Pequenos Tratados das Grandes Virtudes, André Comte-Sponville)
O texto explica que o amor é uma espontaneidade e não deve ser levado como um dever e, sendo assim, não é possível comandá-lo. Pelo contrário: ainda que não exista, o amor comanda até mesmo durante sua ausência. Ele é tão essencial para a humanidade que esta criou a moral, que nada mais é que seu simulacro. Agir moralmente é, portanto, agir como se amássemos, pois o amor vem primeiro que a moral, que o dever, que a lei. O dever, desta forma, só nos constrange a fazer aquilo que o amor, se estivesse presente, bastaria para suscitar. Porém, é necessário, antes de abordar o amor como virtude, esclarecer os diversos sentidos desta palavra, tão equívoca nos dias de hoje. Para tentar responder o que é o amor, o autor propõe três definições.
A primeira definição, Eros, é exemplificada por Platão na obra O Banquete, em que o amor brilha por sua ausência ou por sua ideia. Esse evoca a discussão entre a definição do amor por dois outros célebres autores, são eles: Aristófanes, que relata o amor como sonhamos, saciado e saciante, ou seja, a paixão feliz; e Sócrates, mais realista, o amor destinado à carência, à incompletude, à miséria e nos destina à infelicidade ou à religião. O amor erótico é compreendido como falta, como desejo. Em si, ele é contraditório, pois quando se concretiza, se extingue. Toda relação baseada neste amor, portanto, está fadada ao fracasso ou à morte. Sendo assim, não há amor feliz, e essa falta de felicidade é o próprio amor. O amor, escreve Platão, “ama aquilo que lhe falta, e que não possui”. Porém, nem todo amor é falta ou desejo. Philia é o amor que não se dá apenas no encontro entre homem e