Resumo de a lírica moderna
Que muitas vezes vai além dos parâmetros da lógica e das leis da gramática.
Na parte um ele classifica a manifestação lírica em seus aspectos essenciais, mostrando ao leitor o discurso racional e o mito.
Ele fala bastante sobre o ritmo e a linguagem lírica nas poesias e também da imagem poética, que diz ser o encantamento da linguagem pela própria linguagem.
Ele diz que a imagem poética atinge o leitor graças ao ritmo desencadeado no poema. Ela aponta a ambiguidade da realidade, sendo ela imediata, contraditória, plural e possuidora de um sentido recôndito.
E que diante a essa imagem, todas as posturas conscientemente firmadas perdem seu poder, e se tornam frágeis. E a poesia reflete também, a situação caótica de um mundo fragmentário e minado em seus fundamentos.
E assim, Roberval Alves mostra que o discurso racional é frágil perante a poesia.
Na segunda parte, o autor tenta situar a poesia lírica no contexto da modernidade, onde ele faz uma caracterização do mundo moderno.
E com isso acaba rompendo o principio da identidade, atribuído ao filósofo Parmênides.
A modernidade, paradoxalmente, é o momento que oportuniza a emancipação da poesia lírica. O espírito crítico expande seus domínios, graças à descentralização do logos.
Essa emancipação acontece graças as rupturas da lírica moderna em relação com o passado.
E essas rupturas rompem com os modelos de mundo e de homem instituídos no Ocidente ao longo dos séculos.
E a poesia como agente de ruptura, permite concluir que a lírica moderna incorpora o espírito crítico, que seria seu antagonista.
E assim, adota a relação de repúdio entre a tradição e de resistência ao se contexto histórico. Isso poderia ser chamado de união entre analogia e ironia.
E para mostrar isso, o autor utiliza estudos de Baudelaire, Nietzsche e T.S. Eliot.
Além da ruptura com a tradição, a poesia também