RESUMO De A Abertura Do Pal Cio De Cristal
Ruskin inicia seu texto com um elogio ao Palácio de Cristal, quanto a sua função, pois foi construído em uma região onde irá influenciar a mente da classe trabalhadora, possibilitando a exibição de monumentos de arte em ininterrupta simetria, e de produções da natureza em desimpedido crescimento (p. 2).
Porém, recrimina a construção do prédio devido à utilização de novos materiais, mesmo que seja necessária uma engenhosidade mecânica para sua realização. Ruskin lamenta que a divindade do ideal grego, a pureza de nosso gosto italiano, as proporções de pilares e as relações de ordens começam a ser esquecidos e substituídos por poucas séries de panos de vidros (p. 3).
Em seguida, o escritor começa a fazer uma crítica à nova tendência da arte arquitetônica, fazendo a transição textual através de um paralelo entre a construção do
Palácio e o esquecimento das obras do pintor londrino Turner: enquanto estávamos construindo esse colossal receptáculo para moldes e cópias da arte de outras nações, essas obras de nosso próprio maior pintor foram deixadas ao abandono em um escuro quarto (p. 4).
Passa, então, a atacar o surgimento de uma nova arte, sem compromisso com o conhecimento e o passado histórico, além da tendência de deterioração de grandes obras, não apenas por esquecimento, mas, principalmente, pela realização de restaurações equivocadas.
Elogia, a seguir, a nova época de prosperidade da França, sob o comando de
Napoleão, que apresentava, inicialmente, um zeloso cuidado na preservação de suas nobres construções públicas (p. 5). Ruskin, entretanto, rejeita duramente a forma com que os reparos são executados, citando como exemplo a entrada do transepto norte da
Catedral de Rouen, onde os pináculos inferiores, que flanqueiam seu acesso, [...] foram inteiramente destruídos, e reconstruídos em toscos blocos (p. 9).
Constata que os arquitetos trabalham, principalmente, sob a influência geral dos ricos viajantes e proprietários da Europa sobre as cidades que