Pro dia nascer feliz
No documentário Pro Dia Nascer Feliz, é abordado o dilema educacional de algumas regiões brasileiras e as diferenças encontradas em relação à educação e aprendizagem dos alunos de ensino fundamental e médio. Tendo esse embasamento, mostram-se alguns alunos voluntários para dar depoimentos sobre a situação vivida nos âmbito educacional, profissional e familiar.
Outro assunto abordado no documentário exibe professores e diretores que esboçam tanto o interesse de melhorar a qualidade de ensino, e também a frustração praticamente unanime, devido à má qualidade administrativa dos governos vigentes, ao baixo interesse dos alunos para com as aulas e a má qualidade da estrutura oferecida aos professores, fato que leva muitos destes ao descompromisso progressivo com o ensino.
As pesquisas exibidas no início do documentário mostram a alta taxa de alunos desistentes, na qual 97% dos alunos que ingressam em idade escolar, 41% não concluem ao menos a 8° série. Também, segundo o MEC, a metade dos estudantes de ensino fundamental não conseguem ler ou escrever corretamente.
Um dos personagens escolhidos para depoimentos chama-se Deivison Douglas, de 16 anos. Na narrativa de sua vida cotidiana na escola, é exposta a dificuldade que os professores possuem de fazê-lo interessar-se pelo ensino. Em determinada cena do documentário, há um conselho de classe, onde os professores avaliam se Deivison poderá passar ao 1° ano do ensino médio, apesar de várias ocorrências relatadas de problemas que o aluno obteve devido ao não cumprimento de regras escolares. Em contraste com esta situação mostra-se também a realidade de Valéria, 16 anos. A jovem mostra um grande interesse pelo estudo, leitura e poemas, e almeja após a conclusão do ensino médio, prosseguir na carreira de relações internacionais ou turismo. Assim como Deivison, é evidente a precariedade de recursos financeiros e outros empecilhos que dificultam a evolução e conclusão dos estudos.
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