Resumo de 'Why a Constitution?'

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Constituições podem ser escritas, adaptadas e postas em pratica em lugares onde ainda não haja uma instituição, ou substituindo instituições quando as antigas não são satisfatórias.
Entre os anos de 1787 a 1789, entrava em vigor uma das primeiras constituições formais modernas que visava transformar treze instituições governamentais norte-americanas em uma nação, servindo de molde para apenas uma instituição de governo que, mesmo que as colônias despusessem de suas entidades e viessem a se tornar estados, elas, contudo, não eram abrangentes a nível nacional. A Constituição serviu, então, para tornar esta fusão possível. Para avaliar uma Constituição, não basta apenas levar em conta as qualidades normativas dela baseando-se no conteúdo em si. Constituições têm o intuito de formar política e socialmente uma nação de acordo com o propósito a que estão sendo aplicadas. Constituições modernas procuram organizar o sistema estatal, definir alguns direitos e liberdade civil dos cidadãos, fornece um sistema legal civil e criminal, organiza defesas nacionais, entre outras funções, já que as Constituições são dispositivos que geram consequências, feitas para garantir o propósito a que foram criadas, atuando de formas diferentes em cada sociedade e, portanto, uma mesma Constituição nem sempre pode ser aplicada em diferente nações, uma vez que atua de acordo com as circunstâncias de cada nação, variando com o tempo e espaço. Segundo os pilares da teoria política tradicional, o governo é estabelecido por contrato, mas há várias reinvindicações a esta teoria metafórica, entre elas a de que não há um acordo contratual entre as partes (cidadãos e governo) que garante a validade deste contrato, pois este é definido pela concordância daqueles que aceitam seus termos e, de certa forma, os cidadãos não foram consultados no sentido de aceitar ou não os termos estabelecidos, já que um contrato, de maneira geral, é “assinado” levando-se em conta os benefícios de uma das partes sem,

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