Resumo de semiologia
2011
RESUMO SEMIOLOGIA ESPECIAL I
Semiologia Especial – 04/02/2010
Relação Médico – Paciente – Dr. Cláudio
“Tão importante quanto conhecer a doença que o homem têm, é conhecer o homem que tem a doença” (Osler)
O encontro entre médico e paciente se configura numa relação interpessoal especial, baseada numa gama variada de sentimentos, como medo, incerteza, insegurança e outros, uma relação dialética entre o ser doente e quem lhe oferece ajuda.
A relação médico – paciente é parte fundamental da prática médica. O exame clínico, em especial a anamnese, continua sendo a base do tripé em que a medicina se apóia, sendo este constituído também dos exames laboratoriais e exames de imagem. Outras áreas do conhecimento, como sociologia, psicologia, filosofia, além da biologia, devem ser estudadas para que se alcance uma boa relação médico- paciente.
RELAÇÃO MÉDICO – PACIENTE E OS PRINCÍPIOS BIOÉTICOS
Os princípios bioéticos são: autonomia, beneficência, não maleficência, sigilo e justiça. Com as mudanças ocorridas ao longo dos anos, estes vêm tomando papel de destaque na relação médico paciente. Diferentemente do que muito se via, a atitude paternalista e autoritária de certos médicos que decidiam as escolhas dos pacientes baseados na sua formação profissional, hoje, encontra-se uma relação em que médico e paciente decidem juntos o melhor a ser feito. Isso se chama consentimento informado e é fruto do princípio da autonomia.
Na prática, o que mantêm os vínculos efetivos na profissão médica são a empatia e a confiança.
Princípios bioéticos, exames clínicos e relação médico – paciente devem ser indissociáveis.
TIPOS DE RELACIONAMENTO MÉDICO – PACIENTE * Médico ativo – paciente passivo: o paciente abandona-se por completo nas mãos do médico, que deve ser seguro, confiante e ativo. É o tipo de relação que acontece nos serviços de urgência, por exemplo. * Médico dirigindo - paciente colaborando: o médico assume seu papel, de certa