Resumo Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais
O conceito de normalidade em psicopatologia implica também na própria definição do que é saúde e doença mental. Estes temas têm desdobramentos em varias áreas da saúde mental, como, por exemplo, em:
Psiquiatria legal ou forense: pode ter importantes implicações legais, criminais, éticas, podendo definir o destino social, institucional e legal de uma pessoa.
Epidemiologia psiquiátrica: é tanto um problema como um objeto de trabalho e pesquisa.
Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria: o estudo da relação entre o fenômeno supostamente patológico e o contexto social no qual tal fenômeno emerge e recebe este ou aquele significado cultural.
Planejamento em saúde mental e politicas de saúde: é necessário estabelecerem-se critérios de normalidade, principalmente no sentido de se verificarem as demandas assistenciais de determinado grupo populacional.
Orientação e capacitação profissional: na definição e adequação de um individuo para exercer certa profissão, manipular maquinas, usar armas, dirigir veículos, indivíduos com déficits cognitivos e que desejam dirigir veículos.
Pratica clinica: menos importante é a capacidade de se discriminar, no processo de avaliação e intervenção clinica.
Critérios de normalidade
Normalidade como ausência de doença: aquele individuo que simplesmente não é portador de um transtorno mental definido, define-se a normalidade não por aquilo que ela supostamente é, mas, sim, por aquilo que ela não é, pelo que lhe falta.
Normalidade ideal: Tal norma é, de fato, socialmente constituída e referendada. Exemplos de tais conceitos de normalidade são aqueles baseados na adaptação do individuo ás normas morais e politicas de determinada sociedade.
Normalidade estatística: é um conceito de normalidade que se aplica especialmente a fenômenos quantitativos, com determinada distribuição estatística na população geral. O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência.