Resumo de marc bloch - apologia da história ou ofício de historiador
Marc Bloch
A história nem sempre foi considerada uma peça totalmente importante no quebra cabeças do mundo. Apenas no início do século XIX que houve uma merecida valorização a esse campo de estudos, formalizando-a como matéria.
Foi nessa época em que a história se aproximou da ciência para ser financiada, para começar a ter uma base firme como alicerce. Historiadores agora financiados começam a resgatar histórias e contar as que aconteciam ao seu redor, com o objetivo principal de juntar fatos e formar ideias quanto à formação do homem no mundo. Não ignorando a vontade destes e analisando a situação em que se encontravam, dificilmente haveria algum historiador que tentasse publicar uma história em que desvalorizasse os patrocinadores dessa “nova ciência”: A burguesia da época. Foi assim que todas as histórias acabavam terminando com um olhar otimista, para os mais poderosos, sem sequer tentar analisar o outro lado. Assim sendo, surgiu o positivismo, corrente do século XIX construída por Augusto Comte, também chamada de “história elitista”. Atualmente ainda percebemos essa influência no modo de se fazer, construir a história, principalmente em livros didáticos, valorizando a burguesia e os Estados acima da população.
O livro Apologia da História ou O ofício de Historiador é formado em si por uma coletânea de pensamentos de outros autores correlacionados com as ideias (ou críticas) de Marc Bloch sobre o ofício de ser um historiador. Por ser judeu, acabou sendo vítima de Hitler durante a 2º Guerra Mundial e isso fez com que o livro surgisse como um resultado de seus pensamentos durante um bom tempo, já que não tinha condições e permissão para sair de casa e “ser andarilho” como um historiador deve se portar, em sua opinião. Mesmo não tendo uma liberdade maior para realizar pesquisas e criar hipóteses cada vez mais consistentes, fez um maravilhoso trabalho, expondo ideias, opiniões, e claro várias críticas aos