Resumo do texto Apologia da História ou o ofício de historiador de Marc Bloch
Questão ou objetivo do autor e estrutura da sua argumentação
O autor constrói o texto para construir um novo conceito de história, contrário ao dos metódicos franceses
Além disso, analisa o extremo que chegam os historiadores. Há aqueles que são ídolos das origens, para eles “[...]as origens são um começo que explica. Pior ainda: que basta para explicar.” (p.56-57) e os devotos do imediato ”Pois eles concebem o conhecimento do que chamam presente como quase absolutamente desligado do passado.”(p.60)
O que é história?
Para Bloch, falar da história como ciência do passado é errado, pois algo tão abstrato, que só tem como característica comum não terem sido contemporâneos não pode ser objeto de estudo de uma ciência. Para o autor, “[...] o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens. Mais que o singular, favorável à abstração, o plural, que é o modo gramatical da relatividade, convém a uma ciência da diversidade.” (p.54). Porém ele diz ainda que ”’Ciência dos homens’, dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: ‘dos homens, no tempo’. O historiador não apenas pensa ‘humano’. A atmosfera em que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração.” (p.55)
Tempo histórico
Para Bloch, “[...]o tempo da história, [...] é o próprio plasma em que se engastam os fenômenos e como o lugar de sua inteligibilidade.(p.55)
Para ele a história não é uma grande linha do tempo, “[...] esse tempo verdadeiro é, por natureza, um continuum. É também perpétua mudança. Da antítese desses dois atributos provêm os grandes problemas da pesquisa histórica. [...] Em que medida — o vínculo que estabelece entre eles o fluxo da duração prevalecendo ou não sobre a dessemelhança resultante dessa própria duração — devemos considerar o conhecimento do mais antigo como necessário ou supérfluo para a compreensão do mais