RESUMO: BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2001.
RESUMO
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2001.
Welson Ribeiro Marques1
Capítulo I – A história, os homens e o tempo
Nesse capítulo Bloch discute sobre a palavra história e o fato de como ela mudou bastante desde a sua criação há mais de dois milênios e isso não se restringe apenas a história mas acontece com qualquer ciência que consiga novas conquistas.
Logo em seguida Bloch (2001) diz que é seria um absurdo considerar o passado como objeto da ciência já que fenômenos que contem com única característica comum ser contemporâneos não podem ser matéria de um conhecimento racional. O autor também comenta sobre como era a história no começo. Quanto os antigos narravam os fatos desordenadamente e aos poucos foram fazendo as classificações necessárias. E na nova historiografia há uma aliança de duas ou mais disciplinas para conseguir chegar em alguma tentativa de explicação.
Posteriormente o autor faz uma definição do que seria o objeto da história:
“‘Ciência dos homens’, dizemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: ‘dos homens, no tempo’. O historiador não apenas pensa ‘humano’. A atmosfera em que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração. Decerto, dificilmente imagina-se que uma ciência, qualquer que seja, possa abstrair do tempo. Entretanto, para muitos dentre elas, que, por convenção, o desintegram em fragmentos artificialmente homogêneos, ele representa apenas uma medida. Realidade concreta e viva, submetida à irreversibilidade de seu impulso, o tempo da história, ao contrário, é o próprio plasma em que se engastam os fenômenos e como lugar de sua inteligibilidade (BLOCH, 2001. p.55).”
Caracterizando que a história é a “ciência dos homens no tempo” e que esse tempo é continuum e perpétua mudança e que é daí que vem os problemas da pesquisa histórica.
Bloch também avisa para tomar cuidado com o ídolo das origens. A origem sendo