Apologia da história ou o ofício de historiador resumos
Em um terceiro momento, no capítulo III, nomeado como A crítica, Bloch nos relata como usar o método, ele insiste nisso, pois para ele essa é uma forma de tentar fazer a História ser reconhecida como uma ciência. Nos diz também sobre não aceitar com facilidade, qualquer documento que se apresente, devemos estudar-lo com cautela, pois documentos podem ser falsificados. Ele nos diz muito sobre o método crítico também, como ler o documento, relata uma “luta” com a interpretação do documento, “ali onde Maurras, Bainville ou Plekhanov afirmam, Fustel de Coulanges ou Henri Pirenne teriam duvidado” (p.94). Para ele a incerteza está em quem estuda o passado, e não no passado, pois o passado já ocorreu, o fato está pronto, basta ao historiador, elucidar ele da melhor forma possível...
Sobre as falsificações, ele nos diz que ela tanto pode ser de tempos diferentes ao que apontam, por exemplo, uma carta que dizem ser do século VII, mas que na realidade é uma falsificação feita no século XIII, e também podem existir falsificações contemporâneas.
Nesse mesmo 3° capítulo, ele defende o uso das notas de rodapé, diz que é importante fazer as citações para poder situar o leitor no contexto que o autor de determinado livro esteja falando. http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/2791/recentes/page:2
Mas é preciso também ser cuidadoso com a incredulidade, o historiador critica também o ceticismo por si só, o ceticismo inerte que não se sustenta, faz no capítulo III uma genealogia da dúvida usada como método crítico na construção do conhecimento além de sua contribuição para o próprio método científico, e a história, sendo uma ciência, deve apropriar-se