resumo de dworkin

Ronald Dworkin

Ronald Dworkin é norte-americano, nascido em 1931. Fez seu bacharelado na Universidade de Harvard e também na Universidade de Oxford. Foi professor de Direito na Universidade de Yale, na Universidade de Nova York, além da Universidade de Oxford e Universidade de Londres.
Dworkin faleceu em 14 de fevereiro de 2013, em decorrência das complicações provocadas pela leucemia.
Atuante no debate público dos Estados Unidos, Dworkin contribuiu com inúmeros artigos onde propunha uma leitura moral da constituição, comentando decisões da Suprema Corte norte-americana, participando das polêmicas nacionais de temas como aborto, eutanásia, pornografia, feminismo.
Dworkin expunha suas teorias de maneira fácil e compreensível por todos. “Em seus livros, seus artigos e no seu ensino, em Londres e Nova York, ele desenvolveu uma exegese da lei e expôs, de maneira acessível para leitores leigos, questões da atualidade incluindo ensinamento de como a lei deveria lidar com a raça, aborto, eutanásia e igualdade. Seus argumentos legais, sutilmente apresentavam aplicações para problemas específicos de uma Filosofia liberal clássica que, por sua vez, baseou-se em sua crença de que a lei deve tomar a sua autoridade a partir do que as pessoas comuns reconhecem como virtude moral.
O Ministro Luiz Roberto Barroso conta que Dworkin foi o autor que mais o influenciou tanto na prática profissional, quanto na vida acadêmica. Ele destaca no trabalho de Dworkin a superação do positivismo jurídico.. “A visão dele, pós-positivista, é de que existe direito fora da norma. Inclusive o direito que decorre dos valores morais. E os valores morais ingressam no direito pela porta dos princípios”, explica Barroso.
A partir da Tese dos Direitos, na qual Dworkin argumenta que as decisões judiciais devam ser baseadas em princípios, pois os direitos individuais preferem aos fins coletivos, segue a tese de que sempre haverá uma “resposta certa”, a melhor possível, aos conflitos que a