resumo de desejo e saber em Freud e em Lacan
No início da vida o sujeito busca um objeto de pulsão que está relacionado à sua história de vida e se instala no inconsciente a partir de experiências que o mesmo vivencia, assim, induzida pela sensação de prazer sentida através de sons, gestos e até mesmo cenas construídas para sentir esse prazer. Todo esse movimento faz parte do inconsciente que por sua vez, está com as informações completas sobre o indivíduo, porem o próprio não tem conhecimento de tais sentimentos, ele apenas repete em seus atos aquilo cataloga por meio de tais teatros sobre situações que possa ter vivenciado e registrado em suas primeiras sensações.
A demanda de saber é muito mais que a busca pelo conhecimento ela engloba as demandas de saber, análise e transferência. Sendo elas responsáveis por todas as relações humanas; pelas perguntas que buscam o saber do inconsciente e; essa relação do saber inconsciente na relação analítica. A sublimação em busca do conhecimento se relaciona com o desejo de nada saber, esse que é resultado de um processo de recalque, assim o saber implica sobre transgredir a interdição, fazendo a parte recalcada ser sublimada e é nessa parte que o sujeito passa a aceitar a castração e mesmo assim, a busca pelo saber prosseguirá, pois é uma busca contínua.
Já o desejo de saber sobre o desejo do outro também acontece na infância tendo o “outro” representado pelos pais. A criança tem necessidade de ter sido desejada para ter sentido e razão para existir, caso esse desejo já fosse existente ela passa a desejar saber sobre o desejo dos pais. O indivíduo quer saber o desejo o outro, mas, o desejo acontece quando não é perguntado senão deixa de ser desejo para se tornar uma demanda. Porém, esse sujeito se recusa a saber o seu próprio desejo. O desejo sobre o desejo do outro acontece - sem que se saiba – com a finalidade de “descobrir” o próprio desejo e o saber. Freud afirma que investigar sobre o outro é admitir que foi este