Resumo de criton
Críton, discípulo de Sócrates, chega à prisão oferecendo-lhe uma rota de fuga logo após o amanhecer, mas Sócrates sabiamente a recusa, e é a recusa de Sócrates o tema principal de todo o diálogo, já que Críton não entende a posição de seu mestre.
É citada por Críton como fator determinante a opinião pública. Ele diz que a massa da população condenaria a ele e ao resto dos amigos e seguidores de Sócrates porque tinham em mãos maneiras para que o filósofo fosse livre, e tal fato não ocorreu. Sócrates rebate dizendo que não são todas as opiniões que devemos acatar. Algumas devemos e outras não. Em especial, no seu caso deveria ser ouvida a opinião de um homem que seja autoridade no quesito justiça, alguém que entenda do assunto e que possa dizer que a fuga de Sócrates é justa ou não.
O homem, para ser viver bem, segundo o filósofo, precisa andar ligado à justiça, jamais proceder contra ela e tampouco retribuir injustiça com injustiças, como faz o povo. Para Sócrates, o comportamento injusto é inadmissível, pois entre cometer o mal a alguém e fazer uma injustiça não existe nenhuma diferença.
Após essa reflexão Sócrates imagina como seria se tivesse seguido com o plano de fuga adiante. Ele imagina um encontro dele com as leis da republica personificadas, onde elas se achariam indignadas com o fato de Sócrates querer destruir com sua fuga as leis de todos numa ação simples e particular. Poderia ele dizer em sua defesa que a cidade não lhe julgou com justiça?
A República exigiria de Sócrates as queixas que o levaram a praticar o tal ato, e depois deixaria claro que foi ela própria que o deu a vida, uniu seus pais e lhe educou. Na cidade todos possuem os mesmos direitos, então seria justo Sócrates, um particular, dentro de suas forças, destruir ou burlar as leis e a pátria? Não. Seus atos iriam de encontro com suas palavras, já que Sócrates