Lutas
A inclusão das lutas na disciplina de educação física não é promover alunos-soldados, nem prepará-los para a guerra. Pretende-se oferecê-las, na escola, com o objetivo de proporcionar diversidade cultural e amplitude de atividades corporais. A Educação Física passa a ser uma disciplina que vai tratar pedagogicamente de uma área de conhecimento denominada de ‘cultura corporal’, configurada na forma de temas ou de atividades corporais. Devemos ter consciência que a atividade física das lutas não é nem nociva nem virtuosa em si, ela transforma-se segundo o contexto. A luta na escola, ou em qualquer outro local, torna-se o que dela a fazemos, e a competição, acrescentaríamos, não é uma imposição deste esporte. A grande diferença entre as lutas na escola para as artes marciais seria que não existem técnicas pré-estabelecidas.
Pierre Parlebas (1990) lembra que as lutas em geral são atividades esportivas com uma oposição presente, imediata, e que é o objeto da ação, existe uma situação de enfrentamento codificado com o corpo do oponente. Desta forma, mais do que lutar contra o outro, a educação física escolar deve ensinar a lutar com o outro, estimulando os alunos a aprenderem através da problematização dos conteúdos e da própria curiosidade dos alunos.
revistas que se referem ao tema, adquirem livros de técnicas de luta e matriculam-se em academias para realizar a prática da luta. Portanto, as lutas devem fazer parte dos conteúdos a serem ministrados nas aulas de educação física, seja na educação infantil, ensino fundamental ou médio, ressaltando-se que as lutas não são somente as técnicas sistematizadas como Caratê e Judô. O