CAPÍTULO II – A ORIGEM DO CONHECIMENTO Como saber ao certo a origem do conhecimento? Mesmo os filósofos mais estudados não chegaram a um acordo. O que se pode fazer é resumir as várias correntes que tentam explicar a origem. Alguns acreditam que ele surge no pensamento, independente das experiências. Outros acreditam que ele é formado a partir da ligação dos sentidos com o conhecimento. Vejamos o que dizem os filósofos: Racionalismo – a principal fonte do conhecimento humano seria a Razão. O Racionalista só aceita que o conhecimento seja conhecido quando ele é necessário e universal. Para ele a verdade não será contestada quando houver uma necessidade lógica e validade universal. Todos conhecerão, em qualquer lugar a mesma verdade. No entanto, ele também reconhece juízos parciais, que são aqueles que depende de experiências. Para Platão existe o racionalismo transcendente, que seria as idéias que traríamos de outra existência e que seriam reavivadas com as experiências diárias. Já para Plotino, as idéias viriam do Nous Cósmico, ou seja, “a alma é iluminada e preenchida pelo alto”. Agostinho, reverte este pensamento para o Cristianismo, “o conhecimento ocorre com o espírito humano sendo iluminado por Deus”. Na idade moderna, a teoria ganha intensificação, passa a ser reconhecida como ontologismo, onde a doutrina da intuição racional do absoluto como fonte única. Com Descartes é a doutrina das idéias conatas ou inatas, segundo esta teoria nasceríamos com as idéias mais importantes, as fundamentadoras do pensamento. Já Leibniz existe apenas o germe, potencialmente, que nosso espírito nasce com a faculdade de construir. No século XIX, temos o contrário de todas as outras denominações, surge o racionalismo lógico, onde as experiências em nada somam no conhecimento ele é apenas pensante. A fonte exclusiva do conhecimento seria o pensamento. Empirismo – afirma que o conhecimento é fonte das experiências, que o pensamento sozinho não se produz, somo uma tabula rasa,