Relativismo x Racionalismo
Racionalismo
O racionalismo acredita e busca um critério universal, racional, para julgar teorias e a cientificidade de determinados campos de conhecimento. As características mais importantes para a formação de um critério racionalista é a sua universalidade e seu caráter não-histórico. O racionalista típico acreditará que as teorias que se conformam às exigências do critério universal são verdadeiras, ou aproximadamente verdadeiras,ou provavelmente verdadeiras.
O racionalista acha a distinção entre a ciência e a não-ciência fácil de compreender, visto que, são científicas apenas aquelas teorias capazes de ser claramente avaliadas em termos do critério universal e que sobrevivem ao teste.
Relativismo
O relativista nega que haja um padrão de racionalidade universal não histórico, em relação ao que possa se julgar que uma teoria é melhor do que outra. Aquilo que é considerado como melhor ou pior em relação as teorias cientificas variará de individuo para individuo e de comunidade para comunidade de acordo com os valores e interesses de cada um.
Com base nessa definição podemos explicar porque a teoria das marés baseada na atração da lua constituía boa ciência para os newtonianos mais beirava o misticismo ocultista para Galileu. Para o relativista a relação entre ciência e não-ciência torna-se muito mais arbitrária e menos importante do que é para um racionalista.
Lakatos como Racionalista
Imre lakatos defendia uma posição semelhante ao racionalismo e via com horror a posição de um relativista. Lakatos argumentou que o problema central da filosofia da ciência é o problema universal de indicar as condições em que uma teoria científica está intimamente relacionada com o problema da racionalidade na ciência.
Do ponto de vista de Lakatos, Se não houver nenhuma maneira de julgar uma teoria a não ser avaliando o número, fé e energia vocal de seus partidários, então a verdade se encontra no poder, a mudança