resumo da origem da escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt, surgiu em 1924, inicialmente como um instituto de pesquisas, voltado para o debate intelectual, visando primariamente uma união entre o pensamento marxista e a psicanálise criada por Freud.
A Escola, é considerada como o último expoente da filosofia alemã, foi fundada e financiada por Félix Weil, e reunia em torno de si, um círculo de cientistas sociais e filósofos de mentalidade marxista e de origem judaica. Esses renomados pensadores, eram adeptos da Teoria Crítica da Sociedade. Seus principais integrantes eram, Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Walter Benjamim, Léo Löwenthal, Erich Fromm, Jürgen Habermas, Ernst Bloch, entre outros. Na Europa do início do século XX, os rumos e os resultados a que se chegaram com os feitos políticos em nome do proletariado e de uma ideologia marxista começaram a ser reavaliados por alguns intelectuais. A ideia de que a luta entre burgueses e proletariado iria resolver as coisas era questionada ao se perceber o crescimento de uma classe média. Segundo consta, esta geração (subsequente aos primeiros marxistas) que conciliava a teoria (o trabalho intelectual) com o comando do partido socialista tinha o mal-estar de não possuir uma definição exata do marxismo.
O marxismo até então era consenso no Partido da Social Democracia, o qual entendia teoria e prática como palavras sinônimas. Por volta de 1900, ocorreu uma espécie de clivagem, na qual as duas partes (teoria e prática) discutiam a realidade e os rumos do marxismo. O contexto europeu da primeira metade do século será fundamental para se compreender as bases do que veio a ser o “marxismo ocidental” como resposta aos impasses teóricos e políticos. Segundo Perry Anderson, o fascismo e o stalinismo foram as duas grandes tragédias que, de formas diferentes, se abateram sobre o movimento operário europeu no período entreguerras e que, juntos, pulverizaram e destruíram os potenciais criadores de uma teoria