Resumo da obra “o desejo de ensinar e a arte de aprender”
O autor através da obra “O desejo de ensinar e a arte de aprender”, mostrar como passar os conteúdos de formas mais simples e clara para as crianças, mostrando através de crônicas e mencionando como seria a Escola dos nossos sonhos
Curiosidade é uma coceira que dá nas idéias.
Dinéia: uma menina de 7 anos, inteligente e curiosa, a qual não precisei fazer uso de nenhum artifício de “motivação” para que ela estivesse motivado. O que motivava era o fascínio daquilo que eu estava fazendo e das ferramentas que eu estava fazendo e das ferramentas que eu estava usando. Seus olhos e pensamentos estavam coçando de curiosidade. Queria aprender para se curar da coceira... Os gregos diziam que a cabeça começa a pensar quando os olhos ficam estupidificados diante de um objeto.
Lembrei-me da afirmação com que Aristóteles inicia a sua Metafísica: “Todos os homens têm, por natureza, um desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até de sua utilidade, ela nos agradam por si mesma e, mais que todas as outras, as visuais...”.
Fiquei a imaginar o que vai acontecer com a Dinéia quando, na escola, os seus olhinhos curiosos forem subtraídos do fascínio das coisas do mundo que a cerca, e forem obrigados a seguir aquilo a que os programas obrigam. Será possível aprender sem que os olhos estejam fascinados pelo objeto misterioso que os desafia?
Perguntas de criança...
Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares. Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meto do ribeirão. O difícil é convencer ela a bebe a água...”. De fato: se a égua não estiver com sede, ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão. Aplicado á educação: “É fácil obrigar o aluno a ir á escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender...”.
Mas, o que é que as crianças querem aprender?
Pois é nas perguntas que a inteligência se revela –