Resumo da Obra de Fédon
O diálogo de Fédon inicia com Equecrates perguntando ao Fédon se ele tem alguma informação sobre o que se passou na prisão antes da morte de Sócrates e porque a morte ocorreu muito tempo depois do julgamento, no qual Fédon responde que foi por causa da proibição de execuções por crime publico antes do retorno da peregrinação a Delos, “o início da peregrinação é contado a partir do momento em que o sacerdote de Apolo coroa a popa do navio, o que se deu, conforme disse, na véspera do julgamento”.
Fédon descreve que Sócrates apesar do que estava passando era um homem feliz e descreve quem estava junto de Sócrates na prisão, estes eram: Apolodoro, seus conterrâneos Critobulo e o pai, Hermógenes, Epígenes, Ésquines e Antístenes. Ctesipo de Peânia também esteve presente, Menéxeno e mais alguns da mesma região. Ele fala que acha que Platão se achava doente.
Fédon descreve o diálogo entre Sócrates e seus discípulos. Eles falaram primeiramente sobre o prazer e dor, basta sentirmos um para ir de encontro com o outro. Falam também sobre poesia no qual Sócrates fala de seu sonho de infância de ser poeta, mas por ter julgado “que um poeta para ser verdadeiramente um poeta deve empregar mitos e não raciocínios” o que o levou a optar pela filosofia. O diálogo continua e falam sobre a morte no qual Sócrates defende não ser o fim, mas um bem para os homens, porque vão para junto dos deuses e dos homens bons.
Nessa parte do dialogo Sócrates dialoga mais com Símias e Cebes. Eles falam sobre a morte como libertação do pensamento, a purificação, a sobrevivência da alma, o destino das almas, a função da filosofia.
Fédon relembra a Equécrates o seu último encontro com Sócrates na qual trataram a respeito do argumento na qual Sócrates lembra que o maior mal é tornar-se inimigo da ciência como os misólogos, pois existem aqueles que também são inimigos dos homens os misantropos e este penetra nos corações