Resumo da 1 parte do livro o banquete
DISCURSO DE FEDRO:
Fedro fala de Eros, o deus do amor e de sua origem e importância. Segundo ele o sentimento de amar deve reger toda conduta nossa para se viver honestamente, pois, as boas ações ligam-se com o amor. Fedro supõe a possibilidade de formar um estado composto apenas por amantes e amados, esse estado teria uma constituição política insuperável, porque ninguém praticaria ações desonestas. Por fim, ele fala do auto sacrifício por amor, e suas vantagens, e dá o exemplo de Alceste, filha de Pélias, que morreu no lugar do seu marido, por amor. Por sua coragem, Alceste, teve a permissão dos deuses para sair do Hades, a casa dos mortos. Em sua concepção ele acredita que os deuses honram as atitudes inspiradas pelo amor, admirando e recompensando. Logo, o amante, aquele que comete o sacrifício por amor, está mais perto dos deuses do que o amado, porque é possuído por um deus.
DISCURSO DE PAUSÂNIAS:
Pausânias afirma que Eros não é um deus só, por este ser inseparável de Afrodite que é dividida em duas: a Afrodite mais velha e sem mãe, filha de Urano, Urânia, a celestial e a Afrodite mais nova, filha de Zeus e Dione, Pandêmia, a popular. Logo, existem dois Eros também, e era preciso tomar conhecimento de cada um deles para saber qual deve ser louvado.
A divisão do Eros, para ele seria assim:
O Eros da Afordite popular desconhece as regras e amam o homens vulgares e inferiores, amam mais o corpo do que o espírito e são tomados por luxúria. Os seguidores desse Eros são os amantes vulgares, pois esse amor não é duradouro, eles se prendem a alguém e quando este alguém envelhece e perde a beleza, são abandonados.
O Eros da Afrodite celestial, esta que é mais velha e não excede na luxúria, amam o sexo masculino que é mais forte e inteligente, não amam as crianças e sim os adolescentes que despertam sua inteligência na puberdade; Os servidores desse Eros acreditam e estão preparados para uma união duradoura