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Autora: Patrícia de Oliveira DIAS Departamento de História UFRN Coautora: Ana Cecília Alves NÔGA Departamento de História UFRN Orientador: Paulo César POSSAMAI Departamento de História UFRN RESUMO O presente trabalho pretende mostrar a abordagem de Platão sobre as interpretações gregas para as relações afetivas na Antiguidade Clássica e como esta tratava o Eros. Na Grécia Antiga as relações afetivas possuíam aspectos semelhantes às relações do mundo atual, mas estas eram interpretadas de forma diferente pela sociedade grega da Antiguidade Clássica. Platão em algumas de suas obras trata dessas relações e como Eros, considerado um deus por muitos ou um ser intermediário, pois se enquadra entre o humano e o divino, era compreendido pelo cidadão grego. Palavraschaves: Grécia, Antiguidade, Platão, Eros.
INTRODUÇÃO Lísis, O Banquete e Fedro são obras do filósofo grego Platão que tratam mais a fundo a sua teoria sobre o Eros e a philia. No Lísis sua temática ainda não é tão fortemente tratada como n’O Banquete e no Fedro, nela só é colocado o problema da essência da amizade1, assim como na República, a cidade idealizada por Platão se constitui de laços de amor, no qual há um respeito mútuo entre os seus cidadãos, e estes laços são de philia, o que para nós seria como a amizade. Para Platão a amizade é uma força educadora, e neste primeiro diálogo ele trata do “primeiro amado”, fonte e origem de toda a amizade entre os homens, realização da união entre estes, seja ela qual for. O Lísis abre as perspectivas que O Banquete e Fedro iriam explorar: “O estabelecimento de toda a comunidade sobre a idéia de que aquilo que une os seres humanos uns aos outros é a norma e lei de um Bem supremo impresso na alma, Bem que mantém unido o mundo dos homens e unido o cosmos inteiro.” 2 Em Fedro, usando uma comparação da alma humana com uma carruagem alada