Resumo crítico

O hábito de beber é um costume antigo que acompanha a humanidade até os dias de hoje e está presente em todas as culturas. Porém, foi com a Revolução Industrial que apareceram as concentrações urbanas e com isso o acesso ao álcool tornou-se mais fácil, fazendo esta substância torna-se um importante problema de saúde pública. Surgi então ai o alcoolismo.
Com a ampliação do seu espaço social e a disputa pelo mercado de trabalho, houve um aumento considerável do uso dessa substância entre as mulheres. Como na classe feminina são altos os níveis de ansiedade, visando reduzir estados de tensão e preocupação, o consumo de etílicos é incentivado. Muitas mulheres fazem uso de bebidas alcoólicas sem saberem que estão grávidas e isso envolve um risco maior ao feto e uma influência negativa mostrada através de estudos.
Depois de ingerido pela gestante, o álcool atravessa a barreira placentária fazendo com que o feto atinja os mesmo níveis de concentração alcoólica que a mãe. Devido á maior lentidão do metabolismo, o líquido amniótico fica cheio de álcool não modificado, tornando o tempo de exposição ao feto maior, causando uma série de desordens alcoólicas fetais. Outras complicações também estão presentes como as anomalias físicas, dismorfismo, aumento de aborto espontâneo, deslocamento prematuro da placenta, hipertonia uterina, perto prematuro e líquido amniótico meconial.
Com o intuito de investigar o consumo de álcool entre as gestantes cadastradas no SisPreNatal, nas Unidade Básicas de Saúde em Londrina/PR, por meio de instrumentos validados de rastreamento de uso de álcool (T-ACE) e relacionar fatores sociodemográficos com o consumo de álcool.Foi realizado um estudo de junho a outubro de 2007, com 202 gestantes,a maior parte tinha de 20 a 35 anos,pertenciam a classe média baixa,19,3% o T-ACE deu positivo e 80,7% não pontuaram ou fizeram apenas um ponto. A detecção precoce do consumo de álcool permite a realização de intervenções que visem tanto à prevenção quanto a