São paulo
A autora em seu livro nos mostra a que marcam e criam uma estrutura urbana e social de toda cidade. Raquel Rolnik não conta apenas a formação do espaço urbano, cita também fatores geracionais e suas consequências para toda sua população.
O livro aplica-se a ao publico geral, permitindo que profissionais da historia e as origens de São Paulo, mostrando claramente as desigualdades contratantes área também se atualizem sobre o tema. O primeiro capítulo inicia-se falando sobre a história da vila bandeirante e da cidade do café, fazendo uma descrição da paisagem inicial, formada por vales e colinas revestidas pela vegetação da Mata atlântica e rios que por aqui passavam, nos mostrando a evolução da cidade. Em meados do século XIX com o cultivo de café houve uma forte entrada de imigrantes que vinham em busca de trabalho na lavoura de café, originários principalmente da Europa.
Toda essa riqueza gerada pelo avanço e expansão da lavoura de café permitiu o acumulo de capital no pais, que financiou o crescimento industrial, principalmente na área têxtil e alimentícia. Dessa forma os imigrantes organizavam-se em colônias que deram origem aos bairros operários como a Lapa, Bom Retiro, Pari, Mooca, Ipiranga. Esses foram localizados nas várzeas e alagadiços, próximos as indústrias e linhas férreas. Nesse mesmo período se iniciou a abertura dos bairros aristocráticos, que de maneira contrastante foram construídos sobre colinas secas, arejadas e bem iluminadas, contando com avenidas largas e mansões muradas: Campos Elísios, Higienópolis e Avenida Paulista.
Também é nesse momento que ocorre o primeiro “surto” na urbanização nas áreas centrais, com melhorias providas pela empresa Companhia Light, que controlava todo o fornecimento de energia, telefonia e transporte urbano sobre trilhos da cidade. Com isso houve uma mudança radical no aspecto da cidade onde nas áreas centrais que residiam as elites, enquanto os bairros