Resumo COSTA Wanderley Messias
A tarefa da geopolítica é examinar e interpretar os modos de exercício do poder estatal na gestão dos negócios territoriais e a própria dimensão territorial das fontes de poder, em geral. Ou seja, analisar projeções do poder entre os Estados.
Ratzel, determinista, não concordava com a forma que a Alemanha foi unificada, avaliando-a como mal concluída, se preocupava com o povo alemão. Isso ocorria porque a sua noção de Estado era um organismo vivo, nascendo, crescendo se desenvolvendo e, eventualmente, morrendo. Com uma noção de Estado conectada a biologia, ele acredita assim como o ser vivo necessita de certas condições naturais para se desenvolver (um espaço, nutrientes), assim seria com os Estados, (condições de circulação marítima e fluvial, território). Dessa forma, ele argumenta sobre a necessidade de um espaço vital, cujo objetivo seria possibilitar o exercício de soberania do Estado, podendo, assim, sobreviver.
O Estado teria, ainda, a prerrogativa de agente articulador do povo e o solo, sendo um organismo espiritual e moral que centraliza o poder, articulando o seu povo. Ele alega, que os territórios devem ser articulados com políticas econômicas, culturais, buscando uma coesão interna, primeiramente, pois caso contrário, a política de expansão tornar-se-ia uma aventura um tanto perigosa.
Acredita ser um regresso a perda de território, porque o estado perderia recursos e habitantes que seriam fontes de sua vida. Por isso, a expansão seria uma atividade natural, já que a medida que o povo iria crescer, assim teria que crescer o seu espaço vital, sendo influenciado, claramente, por Malthus.
Camille Vallaux, possibilista, desvincula a biologia do estudo da geopolítica. Para ele, o estudo desta disciplina esta veiculado as ciências sociais e não naturais. Ele argumenta que o aspecto territorial, do solo, não determina, sozinho, o poder de um Estado. Ele acredita que os territórios devem ser relativizados, o México é