Resumo - condições para o surgimento da psicologia
O primeiro acontecimento a se considerar foi a emergência de um sentimento de subjetividade privatizada, sentimento este que foi fruto principalmente da saída do sistema Feudal, na Europa, passando a imperar então o mercantilismo. Com isso, o sujeito agora se enxerga como autônomo, pois pode vender sua força de trabalho; livre, afinal não deve total fidelidade ao seu senhor Feudal ; feitor do seu destino, distanciando-se da crença de um ser superior que governa todas as coisas.
Neste período de transição as artes, assim como a literatura, a filosofia e ate mesmo a religião, voltaram-se para um homem possuidor de uma essência única, um ser livre e capaz de administrar a natureza, fazendo com que esta subjetividade cada vez mais privada e singular, fosse interiorizada pelo indivíduo e sociedade.
Neste momento surge também o desejo de conhecer o mundo de forma mais coerente, concluiu-se então que para isto o homem deveria fazer uso da razão. Para isso Descartes, importante contribuidor para o pensamento cientifico da época, afirmava que o primeiro passo para chegar a um conhecimento genuíno das coisas é a dúvida.
No entanto, todo esse momento de “onipotência humana” foi interrompido por uma onda de crise em que se acreditava que a liberdade e autonomia que o homem dizia experimentar não passavam de ilusões, pois estavam condicionadas a uma certa disciplina.
Com o passar do tempo a produção em massa tornava-se cada vez mais crescente; Onde estaria então aquele ser único?
Este cenário de incertezas foi o que tornou o momento apropriado para enfim a psicologia surgir como uma ciência capaz de produzir uma saída para tal crise. Contudo, a psicologia estava a favor do Estado para controlar e massificar, implantada principalmente nas