Resumo Caso Dora
QUADRO CLÍNICO
O caso relata a história de uma jovem histérica, de 18 anos, que Freud atendeu por apenas três meses, entre outubro e dezembro de 1900, conhecida pelo pseudônimo de Dora.
No inicio de 1901 ele escreveu sobre o caso, que só foi publicado em 1905, com o titulo “Fragmento da analise de um caso de histeria”.
As informações do inicio deste caso foram cedidas pelo pai da moça que procurou Freud para trata-la.
O círculo familiar de Dora incluía seu pai, que era uma pessoa dominante neste círculo, sua mãe e seu irmão, um ano e meio mais velho que ela (Dora).
Na época que Freud aceitou a jovem para o tratamento, seu pai já beirava 50 anos e era um homem de atividade e talento marcantes, um grande industrial, de situação econômica muito cômoda. A filha era muito apegada a ele. Essa ternura por ele era aumentada em virtude das muitas graves doenças de que ele padecia, desde que ela contava com 6 anos de idade. Nesta época ele ficara tuberculoso e isso ocasionara a mudança da família para uma cidade de clima propício. Este lugar, que Freud chamará de “B”, continuou a ser nos 10 anos seguintes a residência principal tanto dos pais quanto dos filhos. Quando o pai estava bem de saúde costumava ausentar-se temporariamente para visitar suas fábricas.
Quando Dora tinha 10 anos, o pai deve de submeter-se a um tratamento em um quarto escuro, por causa de um deslocamento de retina; em consequência, sua visão ficou permanentemente reduzida. A doença mais grave ocorreu cerca de dois anos depois, uma crise confusional, seguida de paralisia e ligeiras perturbações psíquicas. Melhorando um pouco, o pai de Dora viaja para Viena com seu médico, para consultar-se com Freud.
Foi sem duvida essa intervenção que levou, quatro anos depois, ele a apresentar sua filha, Dora, que nesse meio tempo ficara neurótica.
Freud também conheceu em Viena, a irmã do pai de Dora, que tinha uma grave psiconeurose; esta mulher morreu de um marasmo que progrediu rapidamente, cujos