Xantana Congresso
ALVES, Nátali O.1; ROSA, Michele B.2; NUNES, Adriane M.2 ; RIBEIRO, Anderson S.2; MOREIRA, Angelita S.2,3; VEDRUSCOLO, Claire T.2,3
1Universidade Federal de Pelotas, Bacharelado em Química Industrial; ²Universidade Federal de Pelotas, Laboratório de Metrologia Química; 2,3Universidade Federal de Pelotas, Centro de Desenvolvimento Tecnológico, Laboratório de Biopolímeros, Departamento de Ciência dos Alimentos, adriane.mn@hotmail.com
1.INTRODUÇÃO
A goma xantana, produzido pela bactéria Xanthomonas campestris pv campestris NRRL B–1459, foi descoberta em 1950, por pesquisadores do Northern Regional Research Laboratory (NRRL), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O objetivo daquele estudo era identificar microrganismos que produzissem gomas de interesse comercial solúveis em água (BORN; LANGENDORFF; BOULENGUER, 2002). Este polissacarídeo foi extensamente estudado por apresentar propriedades espessantes e estabilizantes. Em 1969, a goma xantana foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) para uso como estabilizante, emulsificante e espessante em alimentos (ROCKS, 1971). Dentre as empresas mais expressivas no mercado de produção de xantana, salientam-se a Merck e Cargill (Estados Unidos), Danisco (Dinamarca) e Jungbunzlauer (Austria). Do volume total de xantana produzida no mundo, 65% é utilizado na indústria de alimentos, 15% na indústria de petróleo e ao redor de 20% em aplicações diversas. A demanda vem aumentando e estima-se um crescimento anual de 5 a 10% (ROSALAM; ENGLAND, 2006). Existe um elevado interesse industrial, principalmente para as indústrias de alimentos, farmacêuticas e de petróleo. O interesse deve-se às suas propriedades físicoquímicas, que superam todas as dos outros polissacarídeos disponíveis no mercado. Dentre estas propriedades destacam-se a sua elevada viscosidade em baixas concentrações, bem como