Resumo Adam Smith E Karl Marx
Adam Smith nasceu em Kirkaldy na Escócia em 1723. Estudou filosofia e teologia nas universidades de Glasgow e em Oxford, respectivamente.
Por seu renome, se tornou preceptor do duque de Baccleugh, para acompanhá-lo e apresentá-lo a grandes pensadores da época, e assim conheceu D’Alembert, Helvétius, Quesnay e Turgot; os dois últimos o conduziram para a economia política.
Em 1776 publicou sua mais célebre obra, “A riqueza das nações”. Em 1778, foi nomeado comissário das alfândegas de Edimburgo. Em 1790, faleceu.
Adam Smith viveu na época da transição do mercantilismo para o capitalismo, nessa época, o mercado externo crescia demasiadamente, diversas inovações tecnológicas ocorriam e surgiram as primeiras indústrias têxteis e metalúrgicas. Configurou-se a partir deste cenário, a revolução industrial.
Até sua obra “A riqueza das nações”, o valor dos bens era medido conforme sua capacidade de utilização, porém, Smith subverte tal visão, distinguindo entre “valor de uso” e “valor de troca”. O valor de uso, como o próprio nome diz, está baseado no valor de utilidade do bem; já o valor de troca é baseado no poder de obter outros bens no mercado.
Define que o valor de troca é determinado pelo nível de trabalho empregado para a realização de tal bem.
Adam Smith defende também a divisão do trabalho como meio de aumentar a velocidade da produção. Defendia que esse modo de produção faria com que o trabalhador se especializaria em uma parte do processo de fabricação, o tempo de passagem entre um processo de fabricação e outro seria eliminado, e por fim, defendia que essa divisão do trabalho criaria novos instrumentos de fabricação, como as máquinas, que diminuiriam a dificuldade do trabalho e deixariam ainda mais rápido o processo fabril.
Vale ressaltar que para essa divisão do trabalho funcionar bem, a nação deveria ter um mercado instituído, para que haja todos os produtos disponíveis no mercado e não necessite assim, de um trabalhador específico para uma