Resumo 1 A "A linguagem Clássica da Arquitetura"
A Essência do Classicismo
É extremamente válido saber reconhecer edificações que são classicistas das que não o são. Podemos citar como edifícios clássicos os seguintes exemplos: Catedral de São Paulo, em Londres; o Museu Britânico; todos os edifícios em torno de Trafalgar Square (National Gallery, St. Martins-in-the-Fields, Canada House e South Anfrica House); entre outros. No entanto, existem ainda alguns edifícios que, embora pareçam, não são clássicos, entre eles estão os seguintes: Abadia de Westminster; Museu de História Natural em South Kensington e edifício do Parlamento (Trafalgar Square).
Tais diferenças levam à questionamentos acerca da real necessidade de classificação da arquitetura em nomenclaturas estilísticas em contraponto com o verdadeiro aprendizado das qualidades arquitetônicas. Entretanto, vale ressaltar a impossibilidade de tratar determinadas questões sem que se saiba a distinção entre edificações clássicas e as que apenas aparentam sê-las, deve-se conhecer a linguagem arquitetônica.
Sabe-se ainda que a arquitetura clássica tem como berço a Antiguidade, Grécia e Roma, remetendo aos templos gregos e à arquitetura religiosa, militar e civil romana. É importante ainda conhecer o uso e a natureza da arquitetura clássica como linguagem herdada de Roma, a qual foi utilizada por quase todo o mundo civilizado ao longo dos cinco séculos a partir da Renascença até os dias atuais.
Não se deve tentar definir o classicismo, pois o mesmo tem uma grande gama de significados, porém, consideremos dois. O primeiro deles está relacionado aos elementos decorativos do edifícios, os quais devem derivar, direta ou indiretamente, do vocabulário arquitetônico do mundo antigo. Um bom exemplos de tais elementos são os cindo tipos padronizados de colunas, as quais são empregadas e possuem tratamentos de aberturas e frontões padronizados. Além desse, tem-se ainda as séries de ornamentos padronizados empregados nos edifícios clássicos.
Tal definição