Ressonância magnética
Resumo do artigo:
O que é conhecido sobre este assunto? A ressonância magnética funcional tem sido usada para estudar o efeito da exposição pré-natal ao alcoól no cérebro, contudo, foram recolhidos poucos dados, usando este método, para estudar o efeito da exposição pré-natal a cigarros, cocaína e marijuana.
O que é que este estudo traz de novo? Este estudo acrescenta dados da ressonância magnética funcional sobre o efeito da exposição pré-natal a alcoól, cigarros, cocaína e marijuana na estrutura do cérebro humano, no início da adolescência.
O objectivo deste estudo era, usando a ressonância magnética volumétrica, estudar o volume do cérebro em crianças dos 10 aos 14 anos, com e sem exposição intra-uterina a cocaína, alcoól, cigarros e marijuana.
A incerteza científica persiste na possibilidade de a exposição intra-uterina à cocaína exercer efeitos duradouros na estrutura e desenvolvimento do cérebro humano. Observações iniciais, de que o perímetro cefálico (circunferência da cabeça) de recém-nascidos expostos a cocaína era reduzido aumentou a preocupação de que o desenvolvimento estrutural do cérebro destas crianças era adversamente afectado como resultado da exposição intra-uterina a cocaína. Estudos em animais sugeriram que a exposição intra-uterina a cocaína causava efeitos deterioradores no desenvolvimento do cérebro. Foi observada também uma diminuição do número de neurónios corticais em roedores. A exposição intra-uterina a cocaína em animais estava associada a uma diminuição da densidade neuronal e a uma desorganização cortical do cérebro, contudo, a validação de tranpôr estes resultados de mamíferos para humanos permanecia pouco clara.
Metodologia: A amostra das mães foi recrutada no piso de pós-parto do Boston Medical Center, desde Outubro de 1990 a Março de 1993 apresentando