No Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels, retrata essencialmente a luta de classes entre os burgueses (capitalistas) e o proletariado (trabalhadores assalariados). A estrutura de classes era presente uma classe dominadora e uma classe dominante. No Manifesto Comunista, temos presente a classe burguesa que, não contrariando o passado e a existência de luta de classes nas sociedades, não extinguiu também essa presença, apesar de a ter simplificado às duas classes referidas anteriormente. A burguesia, com a expansão do mercado, os novos modos de produção e a oportunidade das trocas de mercadorias entre outros países, procurou assim a oportunidade e os meios para desenvolver o seu comércio e industria. Era necessário para a burguesia, classe capitalista, procurar uma forma rentável de obter lucro e de acompanhar os processos de troca e de comércio existentes, com isso era necessário meios que permitissem um trabalho mais evolutivo, surgiu assim a grande indústria, aparecendo os burgueses modernos “riscando” assim a média burguesia manufatureira, pois estes últimos deixarem de ter as capacidades de acompanhar um mercado em crescente movimento e sendo necessário a riqueza para acompanhar a modernização dos processos e meios de produção, assim como o suporte para expandir o seu comércio, através de transportes para trocas, meios e suportes que teria que ser suportados com a riqueza. Através do investimento, o aumento do comércio, trocas e dos meios de comunicação, aumentaria assim a riqueza da burguesia. Esse peso importante que a burguesia criou com as trocas, com a evolução do comércio, etc, fez crescer na burguesia moderna um grande poder perante o Estado, Estado esse que não se tornou mais que um comité para gerir os negócios de toda a classe burguesa. Como meio para atingir os seus fins, os burgueses despoletaram qualquer sentimento que poderia haver de Homem para Homem, e passou a vê-los somente como máquinas, máquinas de trabalho e de lucro.