Ressonância Magnética
Seus estudos descreviam um fenômeno físico-químico baseado nas propriedades magnéticas de um certo núcleo de átomo. Eles descobriram que quando estes núcleos eram submetidos, ou imersos em um campo magnético eles absorviam energia em radiofreqüência (RF) e reemitiam ou liberavam esta energia durante sua reorientação, ou seja, durante a transição para sua orientação original. Em função da relação entre a força do campo magnético e da radiofreqüência o fenômeno foi chamado de Ressonância Magnética Nuclear: nuclear pois só o núcleo do átomo reage; magnética pois isto ocorre sob efeito de um campo magnético; e ressonância em função da dependência entre a intensidade do campo e da freqüência.
Em 1970, o médico estadunidense Raymond Vahan Damadian descobriu que a ressonância magnética (RM) poderia ser usada como ferramenta diagnóstica através de estudos com tecidos cancerosos, os quais exibem sinais mais longos do que os de tecidos sadios. Damadian concluiu que diferente enfermidades afetam a duração dos sinais de maneiras diversas.
O químico Paul C. Lauterbur (1929-2007) aperfeiçoou a descoberta de Damadian em 1971, criando a técnica dos gradientes que está em uso até hoje.
Mais tarde, o físico britânico Sir Peter Mansfield demonstrou como os sinais da ressonância magnética poderiam ser processados matematicamente para a geração de uma imagem tridimensional.
Em 1973, Paul Lauterbur apresentou ao mundo a primeira imagem por RM de um organismo vivo, um molusco encontrado por sua filha em uma praia de Nova York (EUA).
Raymond Damadian concluiu a construção da primeira máquina de ressonância magnética de corpo inteiro da história em