Responsabilidade socio empresarial
As praticas de Responsabilidade Social surgiram como uma evolução dos conceitos de caridade e filantropia. No Brasil à igreja Católica e considerada o primeiro agente de transformação social, através de ações voltadas para pessoas carentes e excluídas da sociedade. Seu trabalho atendia os princípios da caridade e amor ao próximo, pregados pela doutrina Crista. O Estado não possuía nenhum tipo de programa assistencial organizado e mantido por ele em favor dos menos favorecidos. O poder estatal apenas reconhecia o trabalhado desenvolvido pelas igrejas, através de suas irmandades. Somente após os anos 30, o Estado passou a incorporar ações de carácter social em seus programas, constituindo um tipo de politica assistencial.
A filantropia e o assistencialismo não faziam parte da cultura empresarial. Ate o inicio do processo de industrialização as ações sociais eram interpretadas pela aristocracia como uma forma de demonstrar seu espirito solidário fazendo o “bem” através de esmolas aos miseráveis.
O termo Responsabilidade Social surgiu como teoria nos 50, tendo como um de seus precursores Bowen, que definia a responsabilidade social como “ A obrigação do homem de negócios de adotar orientações, tomar decisões e seguir linhas de ação que sejam compatíveis com os fins e valores da sociedade” . O autor teve como base a ideia de que as ações das empresas trazem consequências para a vida das pessoas em diversas áreas, questionando o papel social que se espera das empresas frente aos efeitos de sua atividade.
A partir dos anos 60, o conceito de Responsabilidade Social Empresarial começou a ser discutido com mais amplitude por outros autores da década. A função da empresa deixou de ser apenas o de gerar lucros para seus acionistas, passando a incorporar um papel voltado as questões publicas. A responsabilidade de buscar formas de diminuir os problemas sociais, já não eram apenas deveres do Estado