Responsabilidade social
Relacionar de forma concreta o homem e o meio ambiente leva-nos a constatar que a influência do meio ambiente se estabelece como fator preponderante gerando pressupostos positivos ou negativos, na medida em que a inevitável interação com o meio cria as condições que propiciam a manutenção da vida e, em se tratando de seres humanos, o bem-estar e a plena realização das suas potencialidades intrínsecas, noutro sentido, o meio e principalmente as alterações por ele sofrido, como resultado da interação descrita, em forma de desequilíbrio ecológico, traz grandes impactos sociais e econômicos.
O meio ambiente é ao mesmo tempo o palco, cenário e ator, tal a sinergia com os processos de produção e de desenvolvimento social e econômico, produzidos pelas sociedades humanas, de forma preponderante em relação às demais formas de vida. Tais relações se desenvolvem ao nível dos ecossistemas, e acabam por determinar e/ou contribuir para o surgimento de condições ou situações de risco que influenciam direta ou indiretamente na saúde das populações. Toda organização pode e deve buscar, juntamente com qualidade, criatividade, humanidade, lucratividade, continuidade, lealdade, os elementos-chave, tais como inovação, cooperação e comunicação, que são características das estratégias da administração com consciência ecológica.
A realidade socioeconômica e ambiental do Brasil aponta para situações comuns na maioria dos municípios de pequeno e médio porte, com deficiências claras nas políticas públicas de saneamento ambiental, no que diz respeito a recursos e sistemas eficientes de gestão, bem como no aprimoramento da educação ambiental como instrumento sócio-ambiental a serviço da comunidade. Na verdade a importância crescente dos agravos e doenças associadas ao cenário ambiental relaciona-se estreitamente com a ampliação das disparidades sociais e com os impactos ambientais produzidos por nosso modelo de