Nos últimos anos foram muito intensos e crescentes os avanços tecnológicos, a evolução do conhecimento e da comunicação tem transformado nossos hábitos, prioridades e rotinas cotidianas. Neste cenário, podemos notar o crescimento das disparidades e desigualdades em nossa sociedade, e por esta razão não podemos nos omitir completamente, se não houverem mudanças nos comportamentos sociais todos somos prejudicados. Esta questão nos obriga a repensar no desenvolvimento econômico, social e ambiental. Um dos desafios do mundo empresarial contemporâneo tem sido acompanhar estas tendências de pensamento, trazendo esta reflexão de valores e ética para o ambiente corporativo. Na atualidade, o consumidor tem estado mais consciente na procura de práticas que gerem melhorias ao ambiente e comunidade, seguindo este raciocínio, responsabilidade social pode ser praticada também como uma estratégia para aumento de lucros e potencialização do desenvolvimento da empresa. Por se tratar de uma expressão ampla, “Responsabilidade Social” pode ser interpretada de várias maneiras. “Para alguns, ela representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal; para outros, significa um comportamento responsável no sentido ético; para outros, ainda, o significado transmitido é o de responsável, num modo causal.” (VOTAW, 1975)¹ Há também quem associe este termo a uma contribuição caridosa ou a ser socialmente consciente, para não ser o oposto, que seria ser socialmente irresponsável. “Responsabilidade social pode também ser o compromisso que a empresa tem com o desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e comunidade geral.” (JARAMILLO e ANGEL, 1996)² O principal público beneficiado pela adoção de ações responsáveis devem ser os funcionários, clientes, forneceres, e competidores, porém, nota-se que a sociedade como um todo se beneficia. “No âmbito interno da empresa, a constituição de uma cidadania organizacional e, no âmbito externo, à