Responsabilidade Social Corporativa
CEOs e por que não acionistas também se somam para pressionar as corporações a assumirem suas responsabilidades para com os empregados, a sociedade e o meio ambiente. Mas os executivos que querem tornar suas organizações virtuosas enfrentam uma série de dilemas. Se a organização empreender um projeto social e a concorrência não seguila, a posição estratégica pode ser abalada, ou se une ao governo e acaba prejudicada pela legislação que impõe custos onerosos sem gerar benefícios sociais em troca, por exemplo. Outro empecilho é a responsabilidade do CEO de maximizar o lucro dos acionistas. A incapacidade do Diretor Executivo de servir aos interesses dos acionistas põe a organização em risco de ser comprada por companhias mais fortes ou perder o acesso aos mercados de capitais. Mesmo assim, as empresas não são compostas apenas por acionistas, elas estão inseridas em uma sociedade e cabe aos CEOs moldálas de acordo com a pressão vinda de outros membros dessa rede, como cidadãos preocupados com a questão ambiental, funcionários que procuram o equilíbrio entre o trabalho e a família, e governo e todas as suas implicações legais. Nem sempre as ações de responsabilidade social vão de encontro com os interesses dos acionistas.
Muitas vezes o Diretor Executivo consegue alinhar as duas frentes, engajando a empresa voluntariamente em um comportamento socialmente responsável precisamente porque aumenta o mercado. Em seu trabalho “The Virtue Matrix: Calculating the Return on Corporate Responsibility”, Roger L.
Martin criou uma matriz que representa as forças que geram responsabilidade social.