resolução
A morte de Vladmir Lênin, em 1924, promoveu uma intensa agitação política no interior do Partido Comunista Russo. Afinal de contas, qual seria a liderança capaz de dar prosseguimento às conquistas iniciadas em 1917? Nessa época, dois participantes do processo revolucionário disputaram o governo prestigiando diferentes perspectivas de ação política. De um lado estava Leon Trotsky, segundo homem da revolução com destacado papel militar; do outro Joseph Stálin, secretário-geral do Partido Comunista.
Trotsky acreditava que o ideário da revolução deveria ser propagado para outras nações, transformando a experiência russa no início de uma “revolução permanente”. Em contrapartida, Stálin tinha o objetivo de concentrar seu governo nas questões internas da Rússia, promovendo o “socialismo em um só país” e, só depois disso, promover a expansão revolucionária em outras partes do mundo. Em 1924, após a convenção comunista, os líderes bolcheviques optaram pelas propostas de Joseph Stálin.
Inconformado, Trotsky começou a apontar as falhas e riscos que o regime stalinista ofereceria ao processo revolucionário. Em contrapartida, Stálin empreendeu a subordinação dos sovietes às diretrizes do Partido Comunista. Paralelamente, criou mecanismo de repressão política com a criação da GPU, polícia política encarregada de combater os críticos de seu governo. Tendo seus poderes ampliados, Stálin prendeu, exilou e executou todos os seus opositores.
Depois de ser condenado ao exílio, Trotsky continuava a criticar as ações stalinistas, acusando o novo líder russo de ter “prostituído o marxismo”. Mesmo fora de seu país, Trotski foi perseguido como uma séria ameaça aos planos stalinistas. Em 1940, um agente da GPU deu fim às contundentes críticas trotskistas ao assassinar o incendiário intelectual no México. Com isso, o poder de Stálin não teria dificuldades à definitiva ampliação dos poderes do Estado soviético.
A política econômica de Stálin empreendeu a coletivização