Resolução de Problemas
Sempre estudei em escolas públicas, passei por muitas dificuldades, mas sempre tive um sonho em cursar um curso superior. No ano de 2004, terminei o Ensino Médio, fiz o ENEM e ganhei uma bolsa de Ciências Contábeis, na faculdade Luterana de Curitiba, mas na época resolvi me casar e deixar de lado o meu sonho de cursar um curso superior. No ano seguinte comecei a cursar um curso Técnico de Contabilidade, com duração de dois anos, no ano final do meu curso de Contabilidade, resolvi prestar vestibular, a fim de cursar um curso superior. Com a realização do meu curso de Contabilidade pude perceber que a matemática era no Ensino Médio e ainda continuava sendo uma das matérias de minha preferência, com isso, prestei vestibular na FAP, e, consegui me ingressar no Curso de Licenciatura em Matemática com Ênfase em Informática, como o objetivo de exercer a profissão de Professora, me deparei com algumas dificuldades e frustrações, principalmente com relação à metodologia de Resolução de Problemas. Frustrações por estar em uma faculdade e não ter o conhecimento para interpretar um problema, aplicar o conteúdo matemático necessário para sua resolução. Tem se hoje falado muito sobre o método de ensino tradicional, método este que me deixou com algumas deficiências no meu aprendizado de conteúdos do Ensino Fundamental na qual eu atribuo esta deficiência na maneira inadequada de ensino em que presenciei no passado. Muitos exercícios mecânicos e ações repetitivas. Não quero com este trabalho apontar culpados, mas sim provocar uma reflexão sobre o método de ensino aprendizagem que esta sendo desenvolvido em sala de aula. Será que simplesmente estamos repetindo o que o livro didático nos oferece ou estamos levando nossos alunos a pensarem, refletirem, argumentarem e sim tomarem gosto pela matemática ensinada nos dias de hoje?
Há aproximadamente um ano Trabalho como professora de matemática, no município de Ortigueira, região central do Estado do Paraná, quando