Resolução de problemas: brincando com a matemática
O presente trabalho ressalta a importância da utilização da resolução de problemas no ensino da matemática. Ao investigar o aluno a aplicar a resolução de problemas em atividades propostas do cotidiano, podemos estimulá-los não a resolver problemas aplicando procedimentos já formalizados, mas desafiando-o a buscar estratégias próprias, desenvolvendo habilidades e capacidade de analisar diferentes caminhos para obtenção de soluções. Desta forma, o projeto buscou aprimorar a compreensão do aluno, aplicando uma nova metodologia utilizando problemas interessantes, com o intuito de despertar a curiosidade do aluno, enfatizando as quatro operações básicas da matemática: adição, subtração, multiplicação e divisão, suas propriedades e seus conceitos e a utilização de jogos lúdicos, tendo como objetivo, fazer com que os alunos relacionem o conteúdo visto com as manifestações vividas no cotidiano, para que assim sejam capazes de elaborar suas próprias estratégias de resolução, sem se prender a forma tradicional.
1. Introdução
Há aproximadamente 4000 anos, no antigo Egito, meninos aprendizes de escriba freqüentavam as escolas do amanhecer ao pôr-do-sol. Durante mais de dez anos, aprendiam a escrever cerca de setecentos sinais e a efetuar cálculos matemáticos. A disciplina era muito severa. Não é a toa que o lema das escolas de escribas era: “Os ouvidos de um menino estão em suas costa”, sugerindo que algumas boas chicotadas eram o melhor método para que os meninos se esforçassem mais nos estudos. Eram comuns as surras de chicote. Mas depois desse duro aprendizado, dois caminhos se abriam ao escriba: tornar-se contador ou inventar problemas matemáticos para ensinar outros aprendizes. Graças a esses escribas que se dedicaram ao ensino, quantas coisas novas de matemática foram criadas! Atualmente os métodos de ensino-aprendizagem, desenvolvidos em sala de aula, colocam o aluno como construtor do seu próprio